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Como a indústria automobilística usa os acervos para inovar

Um fusca amarelo estacionado sobre uma calçada de pedrarias brancas, à noite, envolto em feixes de luz brancos e vermelhos.

Já é sabido que áreas como design, mídia e desenvolvimento de softwares recorrem mais ou menos frequentemente aos seus acervos para exercerem a criatividade e aprimorarem os serviços prestados. Recentemente, esse tema voltou a receber atenção na indústria automobilística, porque a BMW lançou, no Concorso d’Eleganza Villa d’Este, na Itália, o novo modelo Série 8, que deve chegar ao mercado em 2018 — e é considerado uma releitura moderna do último veículo da montadora alemã nessa linha, lançado no ano 2000.

A exemplo de tantas outras concorrentes, como Volkswagen, Fiat e Land Rover, a empresa descobriu que revisitar os arquivos pode ser refrescante e lucrativo. Esta é a conclusão de uma reportagem feita pela versão em espanhol da rede CNN, segundo a qual “há muitas evidências de que a indústria automobilística está tão fixada em seu passado como no futuro”.

Na Volks, o case mais emblemático é, de longe, o fusca. Seis décadas depois de lançar o primeiro veículo nesse modelo, a companhia decidiu, em 1998, produzir um automóvel que remete às mesmas curvas emblemáticas do original da década de 1930: o New Beetle, que rendeu à montadora pelo menos uma dúzia de anos de vendas para clientes que viam nesse novo produto uma opção mais interessante do que os carros “futuristas”.

Em busca de repetir esse sucesso, a alemã planeja, para sua futura linha de veículos completamente elétricos, uma versão contemporânea da clássica Kombi.

Quase uma década depois de a Volkswagen lançar o New Beetle, a italiana Fiat trouxe a público um novo Fiat 500, redesenhando o modelo fabricado entre 1957 e 1975. Sergio Marchionne, CEO da holding Fiat Chrysler, chegou a declarar que o “Cinquecento” é, para a empresa, como o iPod para a Apple — um curioso paralelo entre o tocador de música famoso pelo design moderno e um carro cuja forma é reeditada a partir de um automóvel popular da Itália no pós-Segunda Guerra.

Assim como ocorre com as automobilísticas, fabricantes das mais diversas áreas devem manter um acervo com desenhos, embalagens, réplicas e, se possível, originais conservados para consultas posteriores. Como a ideia é que os negócios se expandam e cada variação nos produtos seja registrada, isso exige um espaço dedicado aos arquivos e manutenção com pessoal especializado.

Você conhece alguma empresa que voltou os olhos para o passado para trazer alguma novidade ao mercado? Conte para nós na seção de comentários!

 

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