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Por que a ruptura de um viaduto se tornou uma corrida pelo arquivo?

Foto de uma rodovia com carros em movimento.

Quando um viaduto na Marginal Pinheiros, em São Paulo, cedeu no mês passado, logo surgiram debates a respeito da (falta de) responsabilidade pelo estado da via e de como recuperá-la o mais rapidamente possível. O que não se deu com tanta velocidade foi a busca por um documento essencial para consertar o estrago: o projeto original do viaduto.

O item, datado do fim da década de 1970, estava perdido em um depósito pertencente ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) no bairro paulistano da Mooca, conforme revelou uma reportagem da rádio CBN. Demorou duas semanas para localizar o item.

Ter o projeto em mãos é fundamental porque agiliza a reconstrução da via. Sem ele, seria necessário realizar uma reconstituição da obra, o que levaria ainda mais tempo. Mas por que 12 longos dias separaram o incidente do achado capaz de acelerar a reparação do problema?

A resposta para essa pergunta começa, justamente, pelo fato de que o documento não estava guardado propriamente em um acervo, e, sim, num depósito. Ou seja, por definição, o espaço não contava com padrões de armazenamento, uma organização inteligente dos itens acumulados, nem ferramentas eficientes de busca.

Na verdade, o tal depósito foi descrito pela mídia como “um espaço degradado que abriga, entre outras coisas, a sucata de equipamentos que vão a leilão”. Ou seja, trata-se de um local sem estrutura nenhuma para arquivar documentos da maneira correta.

Além disso, documentos tão importantes — neste caso, cruciais para o trânsito e para a segurança da maior cidade do país — exigem uma estratégia de guarda. É preciso ter uma visão de longuíssimo prazo, capaz de compreender que manter esses itens organizados, em um ambiente apropriado, e sob gestão de pessoal especializado faz com que incidentes como o de novembro sejam contornáveis.

Mais do que isso: contar com um acervo em ordem agiliza a gestão pública, reduz os riscos de fraudes, e fornece embasamento para decisões estratégicas. A sua cidade toma esse tipo de cuidado?

 

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