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Desafios da Gestão do Conhecimento

Pessoa sentada em frente a um notebook com a mão aberta ao lado dele, em cima de sua mão está um ícone de documento.

Com as medidas de distanciamento social e restrições de circulação introduzidas em março de 2020 devido à pandemia de COVID-19, as organizações foram obrigadas a adaptar os seus processos e programas a um novo regime de trabalho, adotando o modelo Home Office. Após o período de isolamento, grande parte dos colaboradores demonstrou predileção por essa dinâmica, uma vez que trouxe mobilidade e flexibilidade para a realização das tarefas do dia-a-dia.

Por exemplo, segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), entre janeiro a maio de 2022, 2,9 milhões de trabalhadores brasileiros pediram para sair do trabalho e, entre os motivos, consta a falta de flexibilidade. Também surgiram diferentes movimentos em decorrência dessas adaptações, como, por exemplo, o quiet firing (dispensa silenciosa) e o quite quitting (demissão silenciosa). Isso indica que o trabalho híbrido veio para ficar. Mas quais são os desafios desse novo modelo de trabalho?

Neste contexto, diferentes questões estão em voga: como engajar e integrar os funcionários? Como conciliar flexibilidade e mobilidade com alto desempenho e produtividade? Como desenvolver gestores e equipes para maximizar a utilização de métodos e tecnologias colaborativas? De que forma criar uma cultura de aprendizagem colaborativa e contínua? Muitas destas questões continuam sem uma resposta definitiva, se é que algum dia terão, considerando a rapidez com que as mudanças vêm acontecendo.

A quarta Revolução Industrial, que estamos vivenciando, traz novidades como tarefas compartilhadas entre humanos, robôs e algoritmos, tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas, impressão 3D, realidade aumentada e mundos virtuais, que impactam a natureza e dinâmica no mundo do trabalho. No entanto, a maioria das tecnologias não consolidou-se, e um constante processo de melhoria caracteriza todo o desenvolvimento tecnológico. Por isso, o papel dos seres humanos continua sendo fundamental, pois existem limitações da inteligência artificial, que dependem diretamente da ação das pessoas. Precisamos fornecer os dados, que serão utilizados para estabelecer os parâmetros utilizados pela IA (input e output), para que ela identifique os padrões e apresente os resultados de questões previamente estabelecidas. Sendo assim, é aqui que os três pilares da Gestão do Conhecimento se encontram: processos, pessoas e tecnologia.

Tais mudanças tecnológicas têm movimentado as organizações a buscarem transformações em si mesmas, acelerando o amadurecimento dos processos organizacionais. Sendo assim, esse movimento não deve deixar de incluir a atenção na formação, habilitação e desenvolvimento dos colaboradores, o principal pilar da GC (Gestão do Conhecimento). De modo geral, podemos perceber que é possível superar as limitações e fragilidades da tecnologia por meio do contínuo emprego de esforços e estudos na Gestão do Conhecimento, que resultarão em novas soluções e paradigmas.

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Autoria de Felipe Lorenzi (Historiador com formação em Licenciatura pela FASP-UNIESP e Bacharelado pela UNICID. Especialista em Gestão Documental pela FESPSP. Experiência com ênfase em Gestão Documental e da Informação, Intraempreendedorismo e Gestão do Conhecimento. Atua principalmente na estruturação e acesso à informação de Arquivos Corporativos). Este texto surgiu em decorrência da 17ª Edição do Congresso de Gestão do Conhecimento. O evento foi realizado pela Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, entre os dias 19 e 22 de setembro de 2022.

 

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