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Digitalização deixa de ser tendência para se tornar imperativa

Foto de mulher em videochamada, com fones de ouvido, de frente para um notebook, ela está segurando um caderno virado para a tela, apontando para um gráfico desenhado nele com um lápis.

Um dos principais impactos da pandemia de Covid-19, entre outros, foi a aceleração digital. Antes disso, o mundo corporativo já concordava que a digitalização era uma tendência irreversível. Contudo, a velocidade e a efetividade da sua implementação variavam de acordo com cada setor, dependendo da sua estrutura e localização. 

Mas, a partir de 2020, com as restrições impostas pelo coronavírus e a necessidade de isolamento social, o digital deixou de ser tendência e virou uma demanda urgente. Os lockdowns e as medidas restritivas limitam a locomoção, esvaziam o bolso do consumidor e tornam os negócios mais rarefeitos, tanto entre clientes finais e negócios B2B quanto entre as próprias empresas.

De acordo com uma pesquisa feita pela plataforma Capterra, cerca de 47% das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras da amostra não tinham nenhum plano de gestão de continuidade de negócios. Por conta disso, elas tiveram de alocar recursos financeiros para continuar funcionando e se adequar à nova realidade. Além disso, 63% dos responsáveis pela compra de softwares disseram que seus negócios terão de adotar novas ferramentas em resposta à pandemia.

Exemplo de sucesso

Um exemplo notável de sucesso de digitalização dentre tantos foi o Magazine Luíza. Embora já tivesse operações online, a varejista pisou no acelerador e se sobressaiu em meio à crise. Tanto o MagaLu quanto outras empresas brasileiras, nativas digitais ou não, têm investido mais do que nunca na abordagem omnichannel – que nada mais é do que criar e manter diversos canais de venda, entre espaços digitais e lojas físicas.

Desafios para a digitalização

Mas ainda existem grandes entraves para a digitalização no Brasil. Alguns deles são: sistemas eletrônicos e bases de dados governamentais que não conversam entre si; falta de acesso a recursos digitais por parte da população; os desafios à privacidade, a despeito da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD); os orçamentos limitados em pequenos municípios; e a persistência de burocracias pré era digital. 

Uma perspectiva para o futuro

Fica clara a necessidade dos empreendedores de seguir se reinventando para buscar soluções criativas. Mas também é preciso um trabalho conjunto da sociedade brasileira para que o digital se torne uma realidade plena para todos. A transformação digital só será completa quando cidadãos, a iniciativa privada e as lideranças políticas se unirem em torno de um projeto comum de inclusão e desburocratização.

 

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