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Megafusões exigem atenção redobrada com assuntos regulatórios

Imagem em preto e branco de um homem saltando apressado em um saguão. O homem porta uma mala e o chão lustrado reflete seu salto.

O aumento acelerado da competitividade, o processo de globalização e a demanda crescente por novas soluções tornam as megafusões — aquelas aquisições envolvendo empresas enormes, com impacto em operações de vários países — movimentos mais e mais comuns no mercado, certo? Certo. Mas pode ser bom evitar excesso de confiança no instinto para os negócios e se lembrar do que pode fazer a diferença na hora de mesclar duas grandes companhias: prestar satisfações quanto à assuntos regulatórios e à possibilidade de real concorrência.

Talvez o maior exemplo nesse sentido em 2016 tenha sido a aquisição do grupo de mídia Time Warner pela empresa de telecomunicações AT&T. Ocorrido na esteira da compra da NBCUniversal pela Comcast cinco anos antes, a fusão a priori não inspira preocupações quanto à concentração de mercado, porque cada firma se dedica a um ramo distinto. A Time Warner produz conteúdo, enquanto a AT&T o distribui.

Porém uma reportagem da Bloomberg News, uma das agências mais respeitadas no segmento financeiro, já alertou que “a AT&T poderia dificultar o acesso a conteúdos da Time Warner a seus concorrentes com o objetivo de atrair o consumidor para suas plataformas, enquanto a DirecTV — adquirida pela telecom em 2015 — poderia se negar a exibir conteúdo de competidores”. O texto lembra que, na época da fusão entre NBCUniversal e Comcast, houve essa mesma preocupação. Resultado: a Comcast segue implementando uma série de condições para o negócio ser 100% aprovado pelas autoridades antitruste estadunidenses… Até 2018.

A Bloomberg prevê que AT&T seja ainda mais cobrada sob esse aspecto, sobretudo porque o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, já declarou durante sua vitoriosa campanha que pretende impedir a fusão com a Time Warner. É em meio a esse cenário que o vultuoso negócio ingressa em 2017, servindo de exemplo a outras grandes companhias pelo planeta. A gestão Trump promete trazer consigo a marca do protecionismo, inclusive com um olhar mais ortodoxo sobre os negócios, mais favorável ao crescimento orgânico do que às tais megafusões.

Com isso em mente, áreas como a de assuntos regulatórios se tornam chave e merecem o dobro da atenção de líderes e consultores. Nesse caso, especialistas avaliam que, como a AT&T e a Time Warner declararam que ao combinar suas operações poderão competir com companhias de TV a cabo aliando serviços de banda larga e vídeo, as empresas podem aumentar as chances de aprovação da compra se conseguirem convencer os reguladores de que estão formal e legalmente dispostas a concorrer com players diferentes daqueles a que estão acostumadas.

 

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