Regulamentações exigem documentos em ordem e acessíveis
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
A área de assuntos regulatórios tende a se ampliar em todos os mercados, quanto mais cada setor se sofistica: farmacêutico, cosmético, alimentício, de transportes, de telecomunicações, de fornecimento de energia… A lista é longa e, repetindo, deve crescer cada vez mais.
Lidar com agências de regulação demanda uma série de tarefas — algumas comuns a esse métier, outras consideradas “jabuticabas”, isto é, típicas da realidade brasileira:
– observar e cumprir prazos e procedimentos preestabelecidos, por vezes previstos em leis, portarias, normas etc.;
– atentar para atualizações da legislação e das normativas vigentes;
– dominar as plataformas online e offline disponibilizadas para prestação de contas, de preferência salvando arquivos destinados às primeiras em backup e e mantendo abertos os canais para as segundas.
Para todas essas atividades, manter o acervo de documentos em ordem é crucial. Só assim cada item necessário pode ser acessado com facilidade e, mais importante ainda, com a agilidade necessária em momentos críticos.
É importante destacar que essa rapidez não é imperiosa apenas por causa de eventuais cobranças de agências reguladoras (como Anvisa, Anac, ANS, ANTT, ANP e tantas outras). Mas também porque, dada a velocidade com que falhas (ainda que aparentes) são noticiadas e alarmam consumidores, prestar satisfações publicamente e em tempo hábil à mídia é um gesto capaz de garantir a confiança da clientela.
Além disso, quanto mais a área regulada estiver ligada à atividade-fim da empresa, ou seja, aos produtos ou serviços ofertados pela organização, mais o departamento de assuntos regulatórios precisa estar em sinergia com as demais áreas, de modo a conscientizá-las de sua importância e manter padrões que promovam a excelência do negócio perante as autoridades.
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