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Sua empresa está preparada para o pós-Lava Jato?

Foto de prédios altos vistos de baixo.

A priori, a pergunta parece retórica. Claro que empresas continuarão a existir e fazer negócios no Brasil. Mas, por trás da resposta simplista, há uma questão maior em aberto. As grandes corporações vão passar a, de fato, manter suas informações devidamente reportadas, organizadas, e transparentes?

Uma reportagem publicada recentemente pelo jornal britânico Financial Times aponta para essa direção. “Com a Lava Jato aumentando as chances de gerentes, acionistas e membros do conselho serem intimados a depor, as empresas foram obrigadas a confiar na expertise dos consultores. Seja para reajustar suas práticas, desenvolver métodos de controle ou códigos de conduta e ética”, afirma o artigo.

Sendo assim, independentemente dos últimos acontecimentos questionando a lisura da operação, a Lava Jato deve levar as maiores corporações do Brasil — públicas ou privadas — a adotarem padrões de excelência para armazenar, organizar e divulgar suas informações. Em síntese, prestar mais satisfações à sociedade e às autoridades é urgente.

“Um relatório de 2018 da organização não governamental Transparência Internacional sugere uma tendência de fortalecimento de compliance. E também de ética anticorrupção no Brasil”, prossegue a reportagem do FT. “110 empresas avaliadas com base na força e transparência de seus programas anticorrupção tiveram nota média de 65, numa escala que vai até 100, acima dos 55 pontos obtidos dois anos antes”.

A publicação inglesa termina o texto lembrando que compliance, por si só, não faz milagres: é preciso que, com ela, venham também alterações reais nas maneiras como as maiores corporações veem o país e lidam com governos e partidos políticos.

Ou, como disse o professor do Insper Sérgio Lazzarini ao FT a seguir. “Ainda precisamos ver como as empresas vão mudar aspectos culturais, como evitar metas agressivas para gerar receita a qualquer custo”.

Assim, essa última observação lembra que, no atual ambiente de negócios, o barato pode sair muito caro. Considerando o pagamento de propina, com multas, derrotas na Justiça e grandes investimentos em rebranding.

Então, seu negócio está atento às crescentes exigências com relação a ética e boas práticas? E quanto a armazenar, organizar e divulgar suas informações? Em conclusão, a era do improviso em gestão documental e de tratar acervos como algo de menor relevância, que qualquer um pode fazer, independente de sua formação, está com os dias contados.

 

 

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