A era atual proporciona amplo acesso a gadgets e computadores, permitindo que qualquer pessoa carregue alguns gigabytes no bolso e outros tantos “em nuvem”. Diante desse cenário, a digitalização de arquivos, sejam eles organizacionais ou pessoais, parece ser um caminho óbvio.
Apesar da praticidade, a opção pela digitalização de arquivos traz consigo desafios. Embora a falta de segurança no meio digital ainda seja uma preocupação, dados fixados em microfilme resistiram por mais de um século, enquanto os bytes precisam de décadas para se mostrarem tão duradouros. Ao escolher a digitalização para ocupar menos espaço com documentos físicos, surge um paradoxo: o trabalho necessário para a manutenção e organização desses itens permanece inalterado.
Não basta transferir dados para computadores ou “nuvens” se não houver alguém capaz de classificá-los com inteligência e acessá-los com agilidade. Um profissional da informação competente compreende as demandas dos usuários e clientes, propondo soluções que nenhum software ou aplicativo é capaz de elaborar. A organização digital, como ressaltado pela repetição da frase-chave, exige mais do que simplesmente armazenar dados eletrônicos.
Em última análise, a digitalização de arquivos apresenta uma mudança no formato, mas não na necessidade de uma gestão eficiente. A eficácia na gestão de informações continua sendo crucial, e um profissional capacitado desempenha um papel insubstituível na compreensão das complexidades desse processo digital. Optar pela digitalização é uma escolha estratégica, mas requer expertise para garantir que a eficiência na organização e manutenção dos arquivos seja mantida, mesmo em um ambiente eletrônico.
