Armazenar e recuperar informações no contexto empresarial é um grande trunfo. Quanto mais ágil e eficiente for a busca por dados em uma organização, mais competitiva ela será diante de seus pares no mercado — e isso vale para negócios de todos os portes e segmentos. Um exemplo atualíssimo vem do ramo da aviação.
Meteorologistas e outros experts já estão detectando o impacto do aquecimento global nas correntes de ar, que são aproveitadas pelas aeronaves como imensos corredores no céu, conectando um destino ao outro. A mudança nos ventos tende a acelerar um pouco alguns trajetos e, principalmente, a retardar outros percursos.
De acordo com estudo publicado recentemente na “Environmental Research Letters”, somadas ida e volta de Nova Iorque a Londres, por exemplo, o trajeto completo será um minuto mais longo.
“Para um simples passageiro não parece muito, mas acumulados podem ter um grande impacto. Apenas pelo corredor do Atlântico Norte, voam mais de 2.500 aviões por dia em um mês de agosto […]. Se esses números forem mantidos, a partir de 2050 isso resultará em milhares de horas de voo a mais, o que significa mais combustível para queimar. […] Por quilograma de combustível, são gerados 3,16 kg de CO2, o que significa que, no futuro, os voos, além de mais longos, serão mais poluentes”, alerta o diário espanhol “El País”.
Cientes disso, as companhias aéreas terão de recalcular as rotas — literalmente. Rever previsões de gastos (com combustível), investimentos (em tecnologias menos poluentes), repensar sua imagem diante do público consumidor. Nada disso será possível sem dados objetivos de suas operações por todo o planeta. Mais uma vez, as empresas que contarem com informações organizadas e facilmente acessíveis, terão facilitado o processo de tomada de decisão.
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