Enquanto países como o Brasil e a Alemanha sofrem para digitalizar documentos, integrar bases de dados governamentais, e agilizar processos burocráticos, outras nações estão servindo de exemplo quando o assunto é a tecnologia a serviço da desburocratização.
Esse tipo de iniciativa é conhecida como “e-gov“, abreviação do inglês e-government, ou governo eletrônico. Em um evento do setor realizado recentemente em São Paulo, representantes de organizações do Uruguai, da Estônia, e da Índia se destacaram.
O país vizinho ao Brasil, o Uruguai, se consolidou como o mais avançado dessa área na América Latina, dando início, em 2007, a uma visão de governo que considera a digitalização de documentos como parte de uma política pública para facilitar os trâmites para cidadãos e empresas.
Mais ou menos na mesma época, a Estônia, uma pequena nação europeia, adotou postura semelhante, agregando também a segurança cibernética como premissa. Resultado: tornou-se um líder mundial em e-gov.
Já na Ásia, em um país de território bem mais extenso e população muito mais numerosa, a Índia, a movimentação nesse sentido está começando a chamar a atenção do governo, aliando identidade digital e segurança online com uma preocupação constante naquela região: a inclusão de mais cidadãos no sistema bancário, ampliando o acesso a serviços financeiros para pessoas físicas e jurídicas.
Sua empresa está atenta às possibilidades que essa tendência traz para o Brasil? Também acompanha as facilidades em território estrangeiro, para abertura de filiais, fábricas, ou canais de exportação, por exemplo? Conte para a gente na seção de comentários.