A era da informação provocou um efeito colateral perigoso nos últimos anos: as “fake news”. A produção de conteúdo em massa causou um volume maior de informações falsas. Engana-se quem acredita que a finalidade das fake news se restringe ao universo político: implantar boatos em empresas é cada dia mais comum, usando documentos fraudulentos ou contando mentiras com o intuito de atingir a reputação corporativa. Este fenômeno ocorreu recentemente em empresas de segmentos farmacêuticos, construção civil e agroindústria, levando pessoas a desacreditarem na confiabilidade e eficácia de produtos e serviços, por exemplo. Muitas vezes, o fraudador tem o intuito de associar empresas a questões imorais, provocando comoção pública e uma crise na reputação da empresa atingida por este crime.
O perigo é agravado pelo poder de repercussão de notícias falsas que tendem a circular 70% mais rápido que notícias verdadeiras de acordo com o TSE. Também chama a atenção a falta de hábito de leitores checarem a informação antes de compartilhar: Em 2018, o Instituto Mundial de Pesquisa (IPSO) divulgou um estudo apontando que 62% dos brasileiros já acreditaram em notícias falsas, valor acima da média global de 48%, o que reforça a ideia de que as instituições do país precisam se antever a este tipo de problema.
A organização da informação mostra-se um recurso valioso no combate às fake news. Permitir que os documentos que registram o histórico da empresa estejam sempre acessíveis é um dos trunfos que o arquivo devidamente organizado oferece na luta contra fraudes. Conforme falamos anteriormente em nosso blog, as boas práticas conferidas pela governança eficaz e pela educação patrimonial resultam em maior aderência aos critérios de ESG, tendência observada mundialmente por importantes investidores e stakeholders, e, no caso da reputação corporativa, o acervo documental também possibilita a checagem de informações.
Fui vítima de fake news, e agora?
Para o escritor espanhol especialista em comunicação Ferran Ramon Cortes, “é preciso tornar a informação objetiva com dados reais e contra-atacar os rumores com mensagens ainda mais potentes”. Isto é, uma vez atingida por um boato, a ação deve ser imediata.
Levantar dados concisos que rebatam a desinformação é importante, porém, não basta: é preciso ir além e mostrar transparência nas relações. Neste sentido, saber exatamente onde encontrar a informação verdadeira e acessá-la com agilidade é um dos ganhos obtidos durante a jornada de organização prestada aos clientes da Redata.
É importante registrar a ocorrência e procurar por justiça caso configure um dos tipos penais previstos no Código Penal Brasileiro como, por exemplo, difamação, calúnia ou injúria denominados crimes contra a honra. Documentos são os principais ativos para a atuação do setor jurídico dos negócios em conformidade às leis e para a obtenção de sucesso em processos judiciais.
Organização da informação a serviço de uma sociedade mais transparente
Denunciar e combater informações falsas são missões de todos. Aplicar o rigor da lei àqueles que cometem este crime é uma maneira de evitar este mal que acomete a sociedade atual e é frequente no mundo todo.
O combate às fake news se faz com informações verdadeiras e checadas. Ao estruturar informações e oferecer rastreabilidade e agilidade na coleta de dados, sua empresa passa por uma curva de aprendizado que possibilita a identificação do que é fato ou não. Documentos confiáveis podem conter marca d’água, metadados estruturados, assinaturas eletrônicas, entre outros recursos que garantam a autenticidade dos documentos A Redata oferece manual de gestão e apoio técnico aos responsáveis pelo acervo, auxiliando o acesso rápido a informações seguras e devidamente identificadas.
Quer conhecer outras soluções da Redata para melhorar a confiabilidade e a reputação do seu negócio? Visite nosso site e siga-nos nas redes sociais!