Considerada por alguns estudiosos da administração contemporânea uma das maneiras mais inteligentes de gerir um negócio, a abordagem por processos privilegia uma visão do todo em detrimento do departamentalismo. Que por sua vez é aquela velha divisão das empresas fragmentadas em vários setores especializados, herméticos e com pouca ou nenhuma comunicação entre si. Ou seja, em vez de prender cada equipe a seu “quadrado”, esse modelo propõe mais cooperação e multidisciplinaridade. Isso resulta, claro, num ambiente corporativo mais dinâmico e, para certos especialistas, mais produtivo também.
Nessa perspectiva, várias áreas dentro da empresa utilizam a informação, colaboram de diversas maneiras e, por fim, armazenam-na para que possa ser acessada quando necessário. Trata-se do chamado fluxo de conhecimento, aquele saber elaborado e praticado na empresa no dia a dia, às vezes sem que sequer o notemos. Ele abrange desde as técnicas utilizadas cotidianamente para solucionar problemas frequentes até as grandes decisões, de caráter estratégico.
As melhores empresas sabem que precisam cuidar do conhecimento criado dentro delas por pelo menos três motivos: garantir melhorias constantes, alcançar ou manter-se à frente da concorrência e tornar-se cada vez mais indispensável na vida do consumidor.
Nesse sentido, contar com profissionais dedicados à organização da informação é um imperativo. Assim, a experiência e a trajetória do negócio são fundamentais para sustentar solidamente os próximos passos a serem dados. Essa equipe deve ser capaz de transitar por diferentes setores e registrar o que for relevante em cada um.
Com dados e informações devidamente guardados e facilmente recuperáveis, ou seja, com o passado às claras, o futuro é um caminho menos inseguro. Você já conhecia a abordagem por processos e o fluxo de conhecimento?
