Neste mês de setembro, a Redata completa três décadas de existência. Para comemorar, começamos hoje uma série de três posts com reflexões sobre a nossa trajetória e a evolução da gestão de documentos.
Quando nossa trajetória iniciou, em 1987, a organização da informação se dava quase que totalmente por meio de arquivos físicos. Isso significava que pastas e planilhas impressas eram ferramentas primordiais para pôr em ordem documentos em suportes que, no máximo, variavam de papel a fitas cassetes ou VHS. Disquetes e bancos de dados eletrônicos já existiam, mas não estavam tão disseminados pelo Brasil.
O Microsoft Access, por exemplo, só surgiria no começo dos anos 1990. O software, uma das estrelas do Pacote Office mais populares no ambiente organizacional, só se popularizou de fato com a chegada do Windows 95.
Mais para o fim daquela década, outra novidade, bem maior, chegaria para mudar de vez o universo da informação como o conhecemos. A internet se espalhou de tal forma que muitas pessoas que já estavam trabalhando antes de ela chegar agora não se recordam direito de como realizavam uma série de atividades. E as gerações Y e Z mal conseguem conceber o que era checar um dado ou pesquisar um assunto sem o Google, por exemplo. Exigia mais tempo, mais trabalho e um arcabouço intelectual e bibliográfico mais específico.
O século 21 trouxe consigo, ainda por meio da internet, pelo menos duas “soluções” que, a exemplo de qualquer avanço tecnológico, também carregam desafios para indivíduos e empresas.
A primeira são as redes sociais. Facebook, Instagram, LinkedIn, Snapchat, Twitter, Pinterest e uma porção de outras plataformas permitem que conhecidos se reúnam, desconhecidos se encontrem, insatisfeitos se queixem (ou planejem protestos) e, claro, que marcas e consumidores criem uma proximidade nunca antes vista. Artistas, redes de supermercados, prefeituras e, inclusive, a Redata — presente no “Face” e no LinkedIn — estreitam ao máximo seu contato com clientes e expressam sua identidade muito mais diretamente. O que também gera uma nova necessidade em termos informacionais: como registrar cada interação feita com usuários dessas redes? Com que frequência? Com base em quais critérios de relevância? São questões que, dada a velocidade da web, precisam ser respondidas todos os dias.
A segunda novidade dos anos 2000 é a “nuvem”. Em vez de armazenar um arquivo digital em um servidor fixo (um computador de determinado departamento da firma, por exemplo), tornou-se possível guardá-lo em servidores de gigantes como Microsoft e Google, que os disponibilizam online para quem tiver a senha… E para os hackers. A segurança de dados no contexto digital tem sofrido quebras que, por vezes, prejudicam milhões de pessoas e milhares de empresas mundo afora, colocando esse recurso em xeque, embora sua popularidade permaneça firme de modo geral.
Na atual década, têm ganhado força a tendência da chamada indústria 4.0, da qual tratamos aqui recentemente. Nesse cenário, nossa trajetória continua, integrando-se aos avanços tecnológicos. Contar com a inteligência artificial no dia a dia de um negócio deixou de ser uma expectativa e está virando realidade em todo o planeta. Por exemplo, máquinas não são apenas controladas por outras máquinas: grandes decisões estão sendo tomadas com base em logaritmos e dados constantemente atualizados por “robôs”. Por trás de softwares de ponta e grandes repositórios inteligentes, porém, ainda estão profissionais altamente especializados, capazes de monitorar e interpretar as informações que circulam nesses sistemas. Sendo assim, com um esquema plenamente estruturado, as buscas por documentos e dados são facilitadas e trazem retornos mais pertinentes.
Assim, em nossa trajetória, acompanhamos cada passo dado pela tecnologia e se antecipa às necessidades dos mais diversos clientes. Após diagnosticar como cada empresa lida com seu fluxo de informação. No nosso próximo post comemorativo, vamos tratar justamente dessas parcerias. Então, até lá!